Luxação da Patela

O que é a luxação da patela

A patela, também conhecida por rótula, é o osso mais anterior do joelho. Ela tem uma movimentação bastante ampla durante a flexão e a extensão do joelho. Quando dobramos ou esticamos o joelho, para que a patela se mantenha na posição adequada, vários fatores anatômicos (formato do osso) e fatores dinâmicos (músculos e  ligamentos) devem funcionar adequadamente. Quando um ou mais fatores estabilizadores falham, a luxação da patela pode ocorrer. 

Luxação Patela Anatomia
Luxação da Patela

Assim, podemos analisar:

  • Formato do Joelho: Joelhos em “ X “ (geno valgo) tem maior chance de deslocamento.
Luxação da Patela Formato Joelhor
  • Formato do Femur: O formato do femur, que possui um sulco por onde a patela se desloca, chamado de tróclea. Quando este for raso (muito plano), há maior chance de deslocamento da patela.

Tipos de Luxação da Patela

Formato do Femur
  • Musculatura: O quadríceps é o músculo da coxa que se prende superiormente na patela. Sua parte mais interna, o vasto medial, se estiver enfraquecida ou com uma inserção anômala, pode facilitar a luxação da rótula.
  • Ligamentos: A existência de um ligamento que prende a patela ao fêmur foi comprovada e a sua integridade mostrou-se fundamental na estabilidade rotuliana. Este ligamento é o patelofemoral medial e sua reconstrução tem sido destacada nas cirurgias atuais.

Como o tratamento é realizado

Quando um paciente tem um quadro de luxação da patela, existe um afrouxamento de todo este complexo estabilizador. Podem ocorrer então episódios sucessivos de luxação, que caracterizamos como luxação recidivante.

O tratamento da luxação da patela vai depender dos fatores causadores envolvidos, do número de episódios, das atividades que o paciente realiza, de tratamentos prévios já realizados (com sucesso ou não).

O ortopedista pode inicialmente orientar sessões de fisioterapia visando o fortalecimento da musculatura estabilizadora, exercícios de propriocepção (equilíbrio) e pode também prescrever o uso de órteses (joelheiras). Naqueles casos em que o tratamento acima não surtir efeito e o paciente mantiver episódios de luxação frequentes, uma cirurgia poderá ser necessária.

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