Todos nós usamos telefones celulares. Todos os dias e praticamente o dia todo. E o usamos não propriamente como telefone, grudado ao ouvido, mas como um smartphone, lendo ou teclando nos diversos aplicativos disponíveis. E este excesso de uso já vem causando problemas ortopédicos muito frequentes em todas as faixas etárias. Além das tendinites e tenossinovites nos dedos das mãos e punhos, uma região que também vem sofrendo com esta atividade moderna é a região cervical. A procura por um ortopedista em relação a este problema tem aumentado.
Ela mostra que dependendo da inclinação do pescoço, o peso da cabeça “aumenta”, ou seja, a força aplicada na região cervical vai aumentando conforme vamos fletindo o pescoço, chegando a incríveis 27 kg quando estamos com 60 graus de flexão. Isso vai colocando um stress grande sobre as vértebras, discos intervertebrais e músculos. E este processo, no longo prazo, pode causar prejuízos graves. Inicialmente podemos sentir um leve desconforto local. Depois uma dorzinha de cabeça pode aparecer, torcicolos, contraturas ou outros sinais podem também ocorrer. Em casos mais graves, degenerações dos discos ou hérnias discais dolorosas e incapacitantes podem surgir. Assim, a informação é a primeira arma para evitar distúrbios mais sérios. O auto policiamento, corrigindo posturas viciosas, é fundamental. Uma cadeira confortável também ajuda. A angulação dos olhos, diminuindo a sobrecarga sobre o pescoço, também pode ser modificada. Exercícios de alongamentos e fortalecimento desta região também devem ser rotineiramente realizados. E, acima de tudo, bom senso: como quase tudo