as modernas que simulam este movimento. O exercício de step das academias, com aulas movimentadas e músicas, também se assemelha a esta atividade. Professores de educação física destacam algumas vantagens para o condicionamento muscular e cardiovascular para esta atividade.
Mas ocorre que a pressão exercida na articulação do joelho, mais precisamente na cartilagem da patela e do fêmur (região patelo-femoral, região anterior do joelho ) é muito grande quando executamos o subir e descer escadas, assim como quando agachamos por longos períodos. Se a musculatura dos membros inferiores for forte e a pessoa estiver habituada a fazer exercício, a sobrecarga deverá ser menor e um possível dano a cartilagem idem. Agora, pessoas não acostumadas a fazer exercícios com regularidade (e músculos mais fracos), pessoas com sobrepeso, pessoas com histórico de dor no joelho, pessoas com diagnósticos de lesão da cartilagem (lesão condral, condropatia ou condromalacea são sinônimos), devem evitar esta atividade, caso contrário podem desenvolver ou piorar problemas nos joelhos.
Além disso, muitas vezes a pessoa está carregando uma mala ou mochila, usando um calçado inadequado, o que pode sobrecarregar a coluna ou os pés. Assim , de uma forma geral, eu desaconselho meus pacientes a realizar esta atividade com frequência. É lógico, para subir um ou dois andares, para poucos degraus, não vejo problema nenhum e até incentivo a movimentação ativa. Mas atividades como aquela corrida de escadas que existe em Nova Iorque, subindo o Empire State Building, isto é uma fanfarronice ou caso primeiro para psiquiatria E depois, para Ortopedia!